Vereadores do DEM avaliam que seria melhor não coligar com outro partido na chapa proporcional em outubro. O partido ocupa seis das 43 cadeiras do Legislativo municipal e já conta com uma lista de 130 pré-candidatos. Ou seja, a concorrência interna é grande e pode ficar alguém de fora.
As lideranças trabalham com a possibilidade de conquistar nove assentos nas urnas. O problema é que os postulantes dos outros partidos aliados ao atual prefeito sabem o tamanho da exposição que será dada para quem tiver o 25 no prefixo do número. Neto sofre pressão para equilibrar a balança e, portanto, pode ser levado a abraçar outras siglas na chapa proporcional.
Tudo depende do próprio candidato à reeleição. Como líder maior do agrupamento político é ele que traçará estratégia. Enquanto surfar na alta popularidade cabe a ele definir a distribuição das peças, mas, em política os cenários são dinâmicos e fechar portas não é uma das melhores saídas.
Por enquanto, o adiamento da janela migratória — o prazo para mudança de partido se encerra em março — favorece Neto, mas o carnaval está chegando e com ele sobe o ritmo eleitoral. PSDB, PPS, PMDB, PV e PRB são apenas alguns dos partidos sentados à mesa esperando as escolhas de Neto.
Publicada no dia 15 de janeiro de 2016, às 12h
