Política

Se o crime é receber vinho de empreiteiro, chega a ser risível, diz Zé Neto

Publicado em 17/01/2016, às 10h04   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)


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O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Zé Neto (PT), reagiu à matéria da revista IstoÉ, reproduzida pelo Bocão News, em que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, é citado como destinatário de um presente de R$ 6,8 mil. O remetente do 'mimo' é o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. O presente foi enviado quando Wagner era governador da Bahia, em março de 2014.

Não custa lembrar que o Código de Ética dos Servidores Públicos proíbe recebimento de presentes de valor acima de R$ 100.

Em contato com o Bocão News, Zé Neto diz que a matéria é mais um factoide. “Ele está no alvo de uma oposição incompetente seguida por parte da grande mídia, que está mais para folhetim do que prezando pela responsabilidade da notícia”, assinala Neto.

Segundo o deputado, não há acusação formal contra o ministro Jaques Wagner. “Se o crime é receber vinho de empreiteiro, chega a ser risível ter isso como denúncia”, defendeu.

O petista questiona o execração das grandes empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. “Por que que a OAS, UTC, Andrade Gutierrez estão sendo execradas somente agora? Todo mundo se relacionou no município, no Estado e na União com essas empresas. Se há irregularidades na autuação delas, vamos investigar. Simples”.

Publicada no dia 16 de janeiro de 2016, às 14h16

Classificação Indicativa: Livre

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