Política

Nem GPS localiza endereços citados em celular de Léo Pinheiro

Publicado em 25/01/2016, às 09h32   Redação Bocão News (@bocanews)


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Mais um capítulo envolvendo as trocas de mensagens entre o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e políticos ligados ao PT. De acordo com O Globo, avenidas e praças ganharam uma conotação diferente no linguajar de executivos da empresa. Um simples endereço, fornecido em trocas de mensagens de celular, pode não ser um simples endereço, mas um código para repasses de recursos a políticos, como suspeita a Polícia Federal (PF).

relatório que detalha o conteúdo encontrado em dois celulares do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, apreendidos num mandado de busca, lista esses supostos códigos usados em citações ao então governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner; ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara; e ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso em Curitiba e já condenado em primeira instância por suposto recebimento de propina desviada da Petrobras.

A mensagem que “chamou a atenção” dos policiais, de 25 de junho de 2014, é a seguinte: “O compositor me ligou x uma demanda para sexta. Seria na Av. Nacional, 600. Bjs”. Para a PF, a mensagem era cifrada. “Não foi localizado o endereço ‘Avenida Nacional’ em Salvador, no estado da Bahia. E o termo pode ser, mais uma vez, um código utilizado para fazer referências a valores pedidos”, cita o relatório.

Os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a OAS doou R$ 4,275 milhões — R$ 3,325 milhões pela direção estadual do PT e R$ 950 mil via direção nacional — à candidatura de Rui Costa. O petista foi eleito governador pelo PT e sucedeu seu padrinho, Jaques Wagner. A campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição recebeu R$ 20 milhões da empresa, conforme o TSE.

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