Política

Copa 2014: presidente do TCE defende atuação de Pedro Lino

Imagem Copa 2014: presidente do TCE defende atuação de Pedro Lino
O governo vem tentando por na conta do conselheiro os atrasos da obra  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 31/05/2011, às 21h14   Luiz Fernando Lima


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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) França Teixeira, presidente da primeira Câmara, criticou publicamente a postura do governo do estado de querer politizar os processo de auditoria que está sendo realizado pelos conselheiros da 2ª Câmara no processo relativo à obra da Arena Fonte Nova.

O que motivou o conselheiro, segundo afirmou durante a sessão do TCE desta terça-feira (31), foi a ameaça do governo de ingressar com uma ação na Justiça contra a 2ª Câmara, presidida por Pedro Lino, com o argumento de que a corte de contas está demorando para emitir um parecer sobre o projeto Arena Fonte Nova.

“Diante da precariedade dos apoios que vossa excelência têm recebido, eu estou a fazer isso aqui”, disse Teixeira em defesa do Lino, que vem sendo acusado de estar agindo de acordo com convicções pessoais e políticas.

Teixeira cobrou ainda que a presidente do TCE, Ridalva Figueiredo, se manifestasse em defesa do trabalho dos conselheiros da Casa. “"Eu peço senhora presidenta, que a senhora atue, que se manifeste, que se pronuncie, que diga realmente qual é a posição do Tribunal de Contas".

A presidente do TCE garantiu que está prestando todo apoio a atuação de auditoria da Fonte Nova. "A presidenta dará, como tem dado, todo o apoio a missão institucional desse tribunal. Disponibilizando aquilo que for necessário para a atividade auditorial", declarou Ridalva.

Lino agradeceu as declarações de apoio e prestou alguns esclarecimentos. “Eu apenas presido a segunda câmara, eu apoio meus pares ali e nesse caso fui sorteado relator, não entendo, porque essa questão institucional, é do tribunal. A 2ª Câmara é o juízo natural do TCE, que é o único órgão competente para fazer o julgamento e analise de finanças públicas, não existe outro tribunal. E portanto não entendo porque personalizam. Me diz muito pouco, mas diz muito com respeito a minha família, às vezes sou pessoalmente agredido. O que eu fiz? Nada. Não me queixo, eu acho que é parte do meu trabalho, é parte disso, é parte do que eu jurei fazer aqui quando eu tomei posse, cumprir a constituição, e é o que eu tenho tentado”, disse o conselheiro num claro desabafo.

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