A mobilidade e o desacordo da prefeitura e do Estado

a propalada harmonia plena entre a Prefeitura de Salvador e o governo estadual não é tão plena assim, pelo menos num ponto: quando o assunto é mobilidade urbana. Os dois lados têm  discursos não só distintos, mas também conflitantes. E um não toma conhecimento do que o outro diz. cada qual se posiciona como sendo a instância final.

Prefeitura, dos auxiliares ao prefeito João Henrique, não só diz que a opção é BRT, como já encaminhou para a Caixa os pedidos de financiamento. Parte do princípio de que, por falta de tempo e a limitação de recursos, só há esses caminho a seguir. Ora, se o governo afirma que ainda vai se posicionar sobre as sete propostas feitas por empresas ou consórcios que resultaram do edital da PMI. E daí vai optar por uma ou a conjugação de algumas.

O governo, por seu turno, relega a Prefeitura de Salvador a segundo plano quando fala que a obra prescinde das 'prefeituras parceiras'. E pelas tais entende-se Salvador e Lauro de Freitas, o que descarta a capital baiana como a donda da bola. Imagina um projeto integrado na região metropolitana. Mas, o governo é quem vai tomar dinheiro e executar a obra. O cnário sugere que alguém está, no mínimo, mentindo. Diga lá você.

Da coluna de Levi Vasconcelos no A Tarde desta domingo (5)