Política
Publicado em 02/03/2016, às 07h22 Chayenne Guerreiro(@chayguerreiro)
No município de Porto Seguro, a 714 quilômetros de Salvador, alunos da rede municipal de ensino, não puderam começar o ano letivo, programado para essa segunda-feira (29), por que faltam cadeiras e mesas. Segundo o Sindicato da Educação de Porto Seguro (APLB), faltam coisas básicas, para eles continuarem, apesar das outras adversidades, a aprender.
O Bocão News teve acesso a um oficio encaminhado pela APLB ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), onde as condições precárias de ensino são denunciadas.
Entre elas: problemas estruturais, que vão desde telhados quebrados a sustentação comprometida, infestação de morcegos, alagamentos, escolas instaladas ao lado de fábricas de produtos químicos, rachaduras nas paredes. Faltam salas para os professores, bibliotecas, refeitórios, banheiros e até mesmo, piso.
De acordo com o Portal da Prefeitura de Porto Seguro, foram investidos mais de R$ 127 milhões em educação, somente nos meses de novembro e dezembro de 2015.
O valor, não refletiu em quem realmente importa: a população. Em publicação feita no Facebook, munícipes reclamaram da atual gestão. “Vergonhoso! Esse é o intuito da atual gestão, deixar o povo sem educação assim não saberão reconhecer seus direitos,” publicou, Janaina Alves. “Isso é uma vergonha, enquanto tem milhões para festas, as escolas estão nessa situação (...). Lamentável!”, completou Kelly Cezar.
Procurada pela equipe do Bocão News, a prefeita de Porto Seguro, Claudia Oliveira (PSD), disse que o problema foi na entrega do material. “Foi apenas um pequeno atraso no fornecedor. Eles falaram que até sexta-feira vão entregar,”. Indagada se os meses de recesso não seriam suficientes para a preparação à volta as aulas a alcaide afirmou: “tem coisas que não estão no nosso controle,”.
Publicada originalmente às 15h do dia 1º de março
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