O líder do PT na Câmara, deputado federal Afonso Florence, criticou, na manhã desta sexta-feira (4), a ação da Polícia Federal que conduziu coercitivamente (quando a pessoa é intimada para prestar depoimento) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em entrevista ao Bocão News, Florence avaliou a condução como um ato “ilegal” e “político”. “Não havia necessidade. O presidente já tinha prestado todos os esclarecimentos. Todo o resto é uma busca por pista mal sucedida e sem êxito. É uma investigação sem ter provas. Mais uma tentativa midiática e política dos condutores da Lava Jato, da procuradoria”, criticou. Ao Bocão News, o petista afirmou que estava em uma reunião, mas não detalhou o teor do encontro.
A Operação Lava Jato chegou nesta sexta-feira a 24ª fase. Segundo a Polícia Federal, a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, e em outros pontos em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia. O Instituto Lula também é alvo da ação da PF.
O Instituto Lula disse que vai divulgar uma nota ao longo do dia sobre a operação desta sexta. O Instituto também afirmou que a entidade e o presidente Lula "sempre prestaram todas as informações solicitadas pelas autoridades". Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva. Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal participam da ação, que foi batizada de “Aletheia”.
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