Na ocasião, o vereador Geraldo Júnior (SD) afirmou que o projeto não deixa claro como será a valorização dos profissionais da saúde. “Aprovamos aqui um plano de cargos e salários. Mas, há uma necessidade de sabermos: como vamos vincular esse plano dentro do plano diretor?”, perguntou.
O parlamentar ainda levantou outros questionamentos sobre pontos da saúde na proposta. Para ele, o plano precisa definir as competências das secretarias de Saúde e a de Promoção Social e Combate à Pobreza sobre os Centros de Referência.“Nós precisamos saber também como será a instalação desses centros? Quem poderá usar? Quem vai gerir? Essas questão que fiz aqui hoje, vou depois apresentar emendas”, pontuou.
A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da bancada da oposição, voltou a dizer que o projeto do PDDU é “genérico”. Na avaliação dela, os técnicos da Secretaria de Saúde não participaram da elaboração da proposta. “É um capitulo totalmente genérico que nos conduz para uma alteração da realidade da saúde de Salvador [...] Qual o modelo de saúde que vamos adotar? O plano tem que definir isso. O PDDU não será remédio para tudo, mas não pode ser muito genérico”, ressaltou.
O debate desta terça foi o 11º dos 16 previstos. A Câmara prossegue a discussão PDDU na próxima segunda-feira (21), a partir 8h30, com o tema “Educação”.
