Lúcio, Rita Tourinho e o deputado estadual Pedro Tavares
"Sai muito satisfeito desta reunião. A promotora Rita Tourinho já tem bastante informações sobre o caso e sabe da necessidade de se cumprir as exigências contratuais na execução das obras da Arena Fonte Nova". Essas foram as palavras do presidente regional do PMDB, Lúcio Vieira Lima, ao descrever as impressões sobre a reunião que teve nesta terça (7) com a coordenadora Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Em conversa com o
Bocão News, o dirigente tentou desqualificar os argumentos de que a obra está empacada por conta de questões políticas. “Todos lembram que após uma intervenção do MP-BA o contrato foi reduzido em R$ 150 milhões. Além disso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem mais de um ano pedindo o projeto executivo, o que é essencial para ter ciência da questão orçamentária. É preciso destacar que essa é uma exigência do BNDES”.
Em seguida, Lúcio Vieira Lima disse que comentários no meio político dão conta de que o governo Wagner já tem o projeto executivo nas mãos, mas tem medo de que as informações sejam de domínio público. “A estratégia é a mesma adotada pelo ex-chefe da Casa Civil Antônio Palocci, que não revelou os nomes das empresas que prestou ‘consultoria’ para evitar investigações mais profundas. Esse comportamento dá margem a ilações sobre superfaturamento. O que é pior é que as obras estão sem fiscalização. Lembra que sete pessoas morreram quando eles deram aval para reforma do mesmo estádio? Tem poeira debaixo do tapeta da Fonte Nova”.
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