Na 13ª audiência pública do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), a professora da Universidade Católica do Salvador (Ucsal), Laila Mazen Mourad, especializada em Planejamento Territorial e Desenvolvimento, falou sobre a situação precária da habituação da capital baiana.
A especialista apresentou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre as necessidades habitacionais em Salvador. De acordo com a última aferição, a capital baiana possui um total de 6.505 domicílios em situação precária, além de 5.451 habitações com adensamento excessivo. De acordo com a especialista, a necessidade habitacional em Salvador é de 106.415 imóveis.
Coordenadora-geral do Movimento Sem Teto, Rita Sabatelli criticou duramente o capítulo da ‘Habitação’ do Plano Diretor, que tramita na Câmara. “Não vemos o nosso rosto no PDDU. Não nos representa. Não concordamos com mais de três salários mínimos ser considerado ‘habitação de interesse populacional’ como está neste Plano Diretor. As Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis) presentes são muito bonitas no mapa do PDDU, mas queremos saber onde estão essas zonas e sobre a qualidade delas, afirmou Rita.
De acordo com as alterações do calendário estabelecido, o próximo debate ocorrerá no dia 14 de abril para discutir o Título IX do PDDU. No dia 25, será realizada a quinta e última audiência devolutiva.
Em seguida, os debates acontecem no dia 16 de maio, com a primeira parte da leitura do relatório final feita pelo vereador Leo Prates (DEM), relator, sobre o conteúdo do projeto. A segunda audiência para a leitura, no dia 23 de maio, será destinada especificamente às emendas.
