Jornalista amigo de Dirceu foi um dos conduzidos coercitivamente na Lava Jato

O jornalista Breno Altman, que é amigo do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, foi conduzido coercitivamente (quando é levado obrigatoriamente para depor), nesta sexta-feira (1º), na 27ª fase da Lava Jato - batizada de Operação Carbono 14.

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De acordo com o site Antagonista, o jornalista está envolvido em pagamentos a Ronan Maria Pinto, dono do jornal "Diário do Grande ABC" e de empresas do setor de transporte e coleta de lixo, e a Enivaldo Quadrado.

Altman é colunista do Brasil 247 e diretor do site Opera Mundi. Ouvido pelo jornal Estadão no ano passado, Breno Altman afirmou que conheceu Ronan Maria Pinto por meio do ex-prefeito de Santos Davi Capistrano, onde o empresário atuava no setor de transporte. Ele diz que auxiliou Ronan após a compra do jornal Diário do Grande ABC.

O nome de Altman foi citado pela primeira vez na Lava Jato pelo doleiro Alberto Youssef, um dos primeiros delatores da Lava Jato.