Política

Direto de Brasília: discussão com deputado baiano quase acaba em briga

Publicado em 11/04/2016, às 23h42   Luiz Fernando Lima (twitter @limaluizf)



O deputado federal Paulo Magalhães foi responsável pelo encaminhamento do PSD na comissão especial que aprovou a admissibilidade do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na noite de segunda-feira (11). Na condição de vice-líder do partido, o parlamentar baiano anunciou, a contragosto, a liberação para que os deputados do PSD votassem como bem entendessem no colegiado.

Antes de ir à sala da comissão, no entanto, Magalhães tentava fechar questão no plenário em favor da presidente Dilma Rousseff. Ele é declaradamente ligado ao senador Otto Alencar que por sua vez está alinhado com a presidente. Não conseguiu, mas demonstrou uma certa valentia mesmo na derrota. Enquanto buscava o apoio para fechar a questão foi instado pelo deputado Evandro Roman do PSD do Paraná.

Mas Evandro não interpelou o parlamentar baiano com ares de “amores”. Com o dedo em riste e o peito estufado, o deputado pelo Paraná tentou intimidar o baiano. Magalhães, mais velho, não deixou barato e partiu para cima do correligionário. A turma do “deixa disso” correu para evitar o contato físico. Não brigaram de fato, mas este é um exemplo ilustrativo do clima político de Brasília.

Depois de separados, os dois atravessaram o saguão em direção ao colegiado e Paulo Magalhães, lamentando, anunciou a liberação da bancada para votar como quisesse. Disse que Dilma teria maioria, contudo, na comissão não deu. Marcos Montes de Minas Gerais e Rogério Rosso do Distrito Federal, que presidiu a comissão, votaram a favor do relatório e apenas Paulo Magalhães votou contra. Resta saber o que acontece em plenário.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp