Após tocarem no Carnaval do Pelourinho este ano, os artistas que representam as bandas de sopro do Estado e que foram contratadas para a folia momesca ainda não receberam os cachês. Indignado, um dos representantes procurou o site Bocão News e afirmou que o valor equivalente a R$ 25 mil da banda na qual ele é músico e possui outros 12 componentes, não chegou nem a pingar na conta. "No edital dizia que o pagamento seria 40% antes do Carnaval e 60% depois. Depois, a secretaria de Cultura (Secult) fez um novo contrato com uma nova minuta informando que nos pagariam o valor total após a festa. Mas, até hoje, nada do dinheiro", afirmou Márcio Carvalho. Segundo ele, duas reuniões foram feitas coma Secult onde foi dito pelo Governo que não havia previsão para pagamento. "Não cumpriram com o acordado. Já são três meses e nada", denunciou, informando que há outros contatos com outras bandas no valor de R$ 40 mil que também não foram pagos. "Das bandas de sopro ninguém recebeu. Isso é um absurdo", disparou.
A reportagem procurou a Secult que, através da assessoria de imprensa garantiu que fará o pagamenrto. Em nota, a secretaria cuja gestão é de Jorge Portugal, afirmou que "na quinta, dia 28, representantes de artistas e grupos credenciados para o Carnaval do Pelô 2016 foram informados pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa) de que o dinheiro para o pagamento integral dos cachês já está disponível. Em reunião com o diretor-geral, Fernando Hughes, e o assessor de Planejamento e Gestão, Daniel Uchoa, foram avisados ainda que as notas referentes ao pagamento de 40%, já emitidas, devem ser canceladas para emissão de novas notas com o valor integral".
