A primeira tentativa do vereador Adriano Meireles (PSC) de ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Salvador foi em 2000. Em 2004, conseguiu ser eleito e, no pleito de 2008, foi reeleito. Em entrevista ao programa Se Liga Bocão (Itapoan FM) desta terça-feira (14), falou um pouco sobre seus dois mandatos e afirmou estar disposto a abdicar da reeleição para concorrer a prefeito do município de Cairu. “Está decidido. Não tem mais volta”.
Sobre o prefeito João Henrique (PP), ele disse dar nota seis à gestão. Segundo ele falta um pouco de boa vontade, de projeto e de competência do executivo para melhorar Salvador. Nem o secretário João Leão, da Casa Civil, passou ileso: “ele não aparece no gabinete há seis dias. O prestígio dele é em Brasília. Aqui ele tem que fazer por onde”. Questionado pelo apresentador Zé Eduardo sobre o que acha do salário do vereador, ele foi enfático: “Ganhamos R$ 7 mil liquido. É pouco”. É válido ressaltar que o vereador ainda tem direito a uma verba de gabinete de R$ 23 mil por mês.
Sobre o caso em que apontou uma arma para um menor em2007, o que lhe rendeu vários processos de uma condenação – que se encontra do Supremo Tribunal Federal, Meireles afirmou: “Políticos e alguns colegas tentaram tirar proveito daquela situação”. Apesar de afirmar que não mais andar armado, o vereador afirmou que se visse um garoto roubando alguém, tomaria a mesma atitude, pois disse se preocupar com o próximo.
Provocado por um ouvinte que fez críticas ácidas aos políticos e chamou a Câmara de “casa de mãe Chica”, o vereador não deixou barato: “Se você está achando que é tão bom, largue o que você faz e vá para a política. Você está confundindo as coisas. O político deve ser cobrado e respeitado”, salientou. Ao final, ele elogiou o governador com relação aos projetos de segurança pública desta gestão, mas questionou: “governador, por que não paga a URV?”.
