Após o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados, a deputada federal Moema Gramacho (PT-BA) fez várias críticas ao vice-presidente Michel Temer e pediu o julgamento do pemedebista.
Conforme a parlamentar baiana se a presidente Dilma Rousseff está sendo investigada e pode ser afastada com o argumento de ter cometido pedalas fiscais, o vice também fez o mesmo, então seria o lógico investiga-lo. “Dilma assinou decreto(pedalada)q não é crime, mas golpistas querem afastá-la. Se Temer fez o mesmo, é preciso julgá-lo. Está na hora de retomar a verdade e analisar pedido de impeachment de Temer na Câmara”, disse.
A deputada colocou ainda as hashtgas #foracunha #foratemer e disse que Cunha “atropelou Regimento da Câmara e a Constituição em benefício próprio. Seus atos devem ser anulados, inclusive o do golpe”, fazendo referência ao processo de impeachment da presidente que está sendo julgado na Comissão do Senado, e na Câmara foi conduzido por Eduardo Cunha.
Existem duas ações solicitando o impedimento do mandato deTemer. O ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) protocolou no início de abril, na Câmara, um pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer, mas Eduardo Cunha, que estava exercendo o cargo de presidente da Casa, rejeito o pedido.
Cid Gomes apresentou uma denúncia em que lista seis crimes de responsabilidade, nenhuma foi aceita com o argumento que “vice-presidente só responde por crime de responsabilidade quando está no exercício da Presidência de forma “efetiva, não eventual”. No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio, decidiu que Cunha deveria dar prosseguimento a ação. Na avaliação do ministro, Cunha não poderia ter simplesmente arquivado o pedido, o que caberia a comissão especial integrada por parlamentares, que deve avaliar se as acusações contra Temer têm ou não consistência. Já no dia 17 de abril, o STF recebeu mais um pedido de abertura de processo de impeachment contra Temer. O novo pedido foi protocolado pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG).
