Política

Pinheiro confirma voto contra impeachment, mas dispara: ‘governo é muito ruim’

Publicado em 10/05/2016, às 12h36   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


FacebookTwitterWhatsApp

O senador Walter Pinheiro, que recentemente deixou o PT e deve assumir a Secretaria de Educação da Bahia nos próximos dias, confirmou nesta terça-feira (10), véspera da votação da admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, que votará contra o impedimento da petista. O parlamentar defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê nova eleição para presidente da República já em outubro e afirmou que tanto Dilma como o vice-presidente Michel Temer (PMDB) deveriam ser substituídos por conta da gestão que têm apresentado. “Acho que eles dois deveriam sair, não por pedaladas fiscais, mas pelo conjunto da obra. O governo é muito ruim, por isso defendemos que o povo deveria tirar os dois”, criticou o congressista em entrevista à Metrópole FM.

Foto: Ana Volpe/Agência Senado/Divulgação

Apesar da crítica à gestão petista, Pinheiro reafirmou a intenção de assumir a Secretaria de Educação logo após a votação do impedimento no Senado. “Amanhã volto a Salvador para conversar com o governador Rui Costa, pegar materiais para conhecer a estrutura lá. Quando o governador me convidou no final do mês de março, eu disse a ele que não tenho muita expertise na área da educação, mas tenho que me cercar de especialistas”, apontou.

Segundo o ex-petista, sua ida para a SEC ficou condicionada a dois planos que possuía à época do convite: a saída do PT e a defesa de nova eleição para presidente. Como já saiu do PT, ele diz que sua segunda missão no Senado está se encerrando nesta quarta (11), quando o impeachment tende a ser aprovado e a presidente Dilma afastada por 180 dias.

Ele disse ainda que o seu primeiro suplente, Roberto Muniz (PP) só assumirá o cargo no Senado se tiver interesse e que se isso não ocorrer, a segunda suplente, Sílvia Cerqueira, ex-PRB, pode ser acionada. “Ele tem até 30 dias para assumir depois que eu sair”, frisou.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp