Política

Bacelar e PT em pé de guerra por indicação

Imagem Bacelar e PT em pé de guerra por indicação
A briga gira em torno de indicação do presidente dos Correios  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/06/2011, às 10h34   Alessandro Isabel


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Esquentou o clima entre os deputados baianos João Carlos Bacelar (PR) e os petistas Nelson Pelegrino e Zezéu Ribeiro (afastado da Câmara para assumir a Secretaria de Planejamento). A razão é a briga por espaço nos cargos federais de segundo e terceiros escalões do governo Dilma Rousseff. 

Os cargos na Empresa Brasileira dos Correios e Telégarfos (EBTC) são o foco da discórdia, já que o deputado federal João Carlos Bacelar, não gostou nada da substituição de Jackson Jaques, indicação sua na direção da empresa na Bahia por  Cláudio Moras Garcia, ligado a Pelegrino e Zezéu Ribeiro.

De acordo com o jornal  Tribuna da Bahia, Bacelar pediu uma audiência ao presidente nacional da empresa, Wagner Pinheiro, quando pretende "chorar". Caso não seja atendido, vai partir para a briga pedindo a sua convocação na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para esclarecer denúncias de que teria favorecido a Camargo Correia quando era presidente da Petros.

Matéria da revista Veja desta semana relata que a Petros comprou do Itaú seu braço de informática, que era rejeitado pelo mercado, por R$ 3 bi na gestão de Pinheiro.

Chateado com a situação desconfortável e se sentido traído, Bacelar utilizou a revista Veja para acusar o presidente nacional da empresa, Wagner Pinheiro, de ter favorecido a Camargo Correia na época em que comandava a Petros.  Quem conhece Bacelar sabe que, nem a  presidente Dilma  Rousseff (PT) vai conseguir frear a "fera ferida".

Confira a nota da Raio Laser:

Promete render a briga entre os deputados João Carlos Bacelar, do PR, e Nelson Pelegrino e Zezéu Ribeiro, do PT, em torno da indicação do presidente dos Correios na Bahia. Bacelar está revoltado com o comportamento dos petistas que, supostamente, minaram o trabalho de seu indicado à frente da estatal na Bahia, depois de terem, em acordo com ele, feito duas coordenações na empresa. Sentindo-se traído, Bacelar partiu ontem com tudo para cima do presidente nacional da empresa, Wagner Pinheiro, usando como arma reportagem da Revista Veja em que o atual comandante dos Correios é acusado de ter favorecido a Camargo Correia na época em que comandava a Petros. Quem conhece Bacelar, diz que o homem não tem cara de que vai recuar, nem a pedido direto de Dilma Rousseff (PT).

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