Política
Publicado em 01/06/2016, às 10h56 Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)
O secretário da Casa Civil do governador Rui Costa, Bruno Dauster, disse, na manhã desta quarta-feira (1º), que a situação da Bahia não é “desesperadora”, apesar do rombo fiscal. Segundo o Banco Central, o estado tem o terceiro maior déficit primário do país com valor na ordem de R$ 1,3 bilhão.
Ainda conforme o BC, a conjuntura da Bahia só não é pior do que o Rio de Janeiro (R$ 4,2 bi) e o Ceará (R$ 2,2 bi). “A questão da arrecadação fiscal tem sido uma preocupação muito forte. Desde o ano passado, vem se agravando muito. Não é segredo para ninguém que a nossa arrecadação tem sido menor este ano do que em 2015. Isso significa que temos menos dinheiro em caixa. [...] É verdade que existe uma crise e que a situação é extremamente grave, mas tem sido bem administrada e não é desesperada”, assegurou Dauster, em entrevista à Rádio Metrópole.
De acordo com o secretário, neste momento, o governo descarta atraso ou parcelamento no salário dos servidores. “No nosso planejamento, não tem nenhuma ação para atrasar ou dividir o pagamento até o final do ano. Se nos próximos meses, houver um agravamento muito duro da crise e a arrecadação cair, a gente não poderá prever o efeito. Hoje, não vamos adotar nenhuma medida desse tipo”, garantiu.
O rombo fiscal atinge 18 dos 27 estados brasileiros. Diante do quadro negativo dos governos estaduais, a equipe econômica está disposta a dar um alívio extra no pagamento das dívidas desses entes com a União.O tamanho da ajuda vai começar a ser negociado nesta quarta-feira, em uma reunião entre o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy, e os secretários de Fazenda estaduais. A ideia do governo é propor, inicialmente, um desconto entre 60% e 80% nas parcelas que são pagas mensalmente ao governo federal por um período de até um ano.
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