Política

Assessores de Dilma acusam Temer de promover “caça às bruxas” no Alvorada

Publicado em 05/06/2016, às 07h06   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)


FacebookTwitterWhatsApp

De inação ninguém pode acusar o presidente interino Michel Temer (PMDB), ao menos, no que se refere a demitir pessoas ligadas à presidente afastada Dilma Rousseff. Em menos de um mês uma devassa já foi promovida no Palácio do Planalto e agora foi iniciada a etapa de demissões dos assessores diretos de Dilma, sem combinar ou comunicar, como seria de “bom de tom”.

A petista conta hoje com uma equipe de doze assessores, contando os segmentos político, jurídico e imprensa. Michel Temer acumula neste início de mandato interino os cargos da estrutura do Planalto, algo próximo a 2,3 mil, somados a equipe de 104 pessoas contratados na condição de vice-presidente.

A presidente afastada conta, no total, com uma equipe de 130 pessoas no Palácio da Alvorada. Inclusos ai, os militares que fazem a segurança, terceirizados de serviços gerais e servidores da área técnica, como telefonia e informática.  Ao Bocão News chegou a informação de que nenhum cargo político ou DAS de livre nomeação foi mantido sob a batuta de Dilma.

Fonte deste site revela ainda que os doze assessores da equipe da petista são os únicos mantidos por este “gabinete provisório”. Para efeito comparativo, trata-se de uma estrutura menor que a de um vereador de Salvador, por exemplo. 

Entre os mais próximos à presidente afastada circula que não é apenas o revanchismo o responsável pelas demonstrações “de perseguição de Temer à Dilma, mas, e sobretudo, o receio de ver revertido o processo de impedimento em curso no Senado Federal.

Publicada no dia 4 de junho de 2016, às 8h

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp