Política

Petista, escritor baiano ingressa com representação na PGR contra Temer

Publicado em 08/06/2016, às 18h12   Alexandre Galvão (@Alexandr__e)



O escrito baiano Manoel Jorge Muniz Ferreira, conhecido como Maneca Muniz, protocolizou na Procuradora Geral da República (PGR) e no Ministério Público Federal (MPF) uma representação contra o presidente interino, Michel Temer (PMDB) em que questiona a indicação de políticos investigados pela Lava Jato para ocupar ministérios. 
Muniz pede a abertura de inquérito civil para confirmação das alegações que faz na peça, quebra do sigilo bancários dos envolvidos (no texto, apenas Temer), notificação da PGR – no sentindo de propor ações penais – e adoção de medida impondo a restituição aos cofres públicos dos vencimentos dos citados. 
Na argumentação, Muniz, que é filiado ao PT, cita o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Quem é investigado pela operação lava jato não pode ser ministro de estado sob o risco de ameaça a chance que o Brasil tem de trilhar melhores rumos”, diz Lamachia, em texto citado pelo escritor. 
MINISTROS INVESTIGADOS - Dentro do quadro ministerial do presidente interino, seis nomes são citados na Operação Lava Jato: Geddel Vieira Lima, que apareceu em mensagens sugerindo que o peemdebista usou sua influência para atuar em favor dos interesses da construtora OAS, Henrique Eduardo Alves, suspeito de receber propina do dono da OAS, Léo Pinheiro, em troca de favores no Legislativo, Mendonça Filho, Raul Jungmann, Bruno Araújo e Ricardo Barros - citados na famigerada lista da Odebrecht apreendida pela Polícia Federal na sede da construtora, em março, durante a 23ª fase da Lava Jato.
Além disso, o ex-ministro do planejamento de Temer, Romero Jucá, caiu após ser flagrado em gravações falando em "estancar" sangria causada pela Operação.

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