Política
Publicado em 12/06/2016, às 18h23 Juliana Nobre
A manobra realizada pelo prefeito ACM Neto (DEM) para adiantar a votação do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) para Salvador foi justificada pelo relator da matéria na Câmara de Vereadores, líder do DEM Léo Prates. Para o edil desviar a pauta não vai prejudicar a votação do Plano Municipal de Educação, previsto para ocorrer na terça-feira (14). “Nenhum prejuízo. Estamos tranquilos, pois vamos aprovar o PDDU com uma margem muito larga”, acredita.
O problema é que para os opositores, a manobra desvia o foco do plano de educação – uma matéria tensa e que exige bastante debate entre os envolvidos. Segundo Prates, a votação do PME já estava acordada desde a semana passada. “Não prejudica em nada, pois na quarta-feira (8) acordamos em não vota-lo. Se ele estivesse sobrestando a pauta seria o segundo e não poderíamos votar os projetos da outorga onerosa para o [programa] Morar Melhor e as encostas”, explica.
O líder afirmou ainda que as três matérias retiradas da pauta serão apreciadas em plenário na próxima terça-feira.
Neste sábado (11), a Câmara publicou no Diário Oficial de Salvador o pedido do prefeito ACM Neto para retirar os pedidos de apreciação em caráter de urgência dos quatro projetos que sobrestavam a pauta da Casa, dando espaço para a votação do PDDU na segunda-feira (13).
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Publicada originalmente dia 11/06/2016, às 19h
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