A deputada federal baiana Tia Eron (PRB) voltou a afirmar nesta quarta-feira (15) sua admiração pelo deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) devido aos trabalhos prestados pelo peemedebista na condução do Legislativo.
"Ele fez essa Casa produzir. Inclusive, uma produtividade maior do que o próprio Senado Federal. Chamou a atenção para uma economia de mais de R$ 70 milhões. Havia quase 300 funcionários que não apareciam ou sequer trabalhavam. É preciso se fazer justiça. Eu não ia negar, nunca neguei minha admiração. Agora, dentro do Conselho de Ética precisava fazer um julgamento dos autos com imparcialidade", justificou a republicana em entrevista à Record Bahia.
Segundo a parlamentar, "a melhor coisa de estar no Conselho de Ética é que a sua vida é revirada". "Procuraram, puseram lupa, não conseguiram achar nada", disse. Tia Eron também lembrou a situação de dois deputados baianos que eram aliados de Cunha no colegiado, mas fora substituídos após manobra do peemedebista que tentava garantir votos suficientes para evitar sua cassação. "Quero me solidarizar com alguns colegas deputados que precisaram sair ou foram colocados para fora do Conselho de Ética. Dois, inclusive, colegas meus da Bahia, o deputado Erivelton Santana e o deputado Cacá Leão, que renunciaram logo após duas votações. Votaram duas vezes com o deputado Eduardo Cunha. Tiveram suas vidas linchadas publicamente", frisou.
