Política

Jogo de cartas marcadas: Tia Eron não traiu Cunha, diz site

Publicado em 18/06/2016, às 08h31   Redação Bocão News


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A deputada federal Tia Eron (PRB-BA) manteve o suspense e só declarou seu posicionamento a favor da admissibilidade do processo de cassação do mandato do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no último momento, durante votação no Conselho de Ética, na tarde desta terça-feira (14).
De acordo com O Antagonista, Tia Eron não traiu Eduardo Cunha. O site afirma que ela e o deputado Wladimir Costa (SD-PA) tiveram de cassá-lo justamente para evitar que fosse preso por obstrução.
A publicação explica ainda que se o peemedebista escapasse da cassação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria razão em seu argumento de que ele continuava interferindo na Câmara dos Deputados e só restaria ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, determinar a sua prisão. 
Em entrevista ao Bocão News, a parlamentar que detonou a imprensa após a votação, chegou a afirmar se baseou em “provas”.
“Quando você junta as provas, aquilo fica claro como a luz solar. Uma conta que não tem movimentação, gastos com cartões de créditos, contratos e tantos outros itens... Isso sem falar na senha, que era o nome da mãe dele [Cunha]. Isso são provas inegáveis. A base que eu tive para fundamentar meu voto foi verídica”.

Classificação Indicativa: Livre

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