Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas, acha que é cedo demais para falar na sua sucessão. Nega qualquer articulação no sentido de nomes para a administração municipal. Entende que o momento é de consolidação e fortalecimento do pacto político firmado entre 15 partidos. No mais, é querer "colocar a carroça em frente dos bois" no processo de sucessão municipal. Sobre sucessão estadual, a prefeita nem admite falar. "O governador nem esquentou a cadeira ainda", diz.
Esse foi o teor da conversa que a prefeita manteve nesta terça-feira (21) com a reportagem do
Bocão News, quando Gramacho erafirmou o que vem repetindo sucessivamente. Segundo ela, já foram realizadas duas reuniões com as forças políticas aliadas no município tendo como foco o projeto político implantado no município. "Não falamos em nome. A sucessão municipal nem foi discutida internamente entre os 15 partidos que formam a aliança em Lauro de Freitas. Notícias diferentes disso não passam de especulações", atestou Moema Gramacho, considerando legítimo o desejo pessoal de políticos e dos partidos.
Para ela, se alguém estiver se colocando como candidato é pelo seu desejo pessoal, sem o aval do coletivo. Ela diz que é possível até que algum partido tenha discutido internamente nomes para oferecer ao coletivo, o que é legitimo, mas atenção agora está voltada para consolidação do projeto, para a governança.
A prefeita acha que ainda é cedo demais para as definições e ressalta que as discussões em torno de candidaturas deverão passar pelo coletivo, não ser decisões individuais. Ela lembra que o projeto que lhe deu duas vitórias não é um projeto pessoal, mas resultado da união das forças que ajudaram na sua eleição.
Com essa compreensão, a prefeita defende que a escolha de um nome para sucedê-la deva ser resultado dessa união e no momento oportuno. "Podem ficar tranquilos que na hora certa o candidato vai ser conhecido", avisa a prefeita.
Segundo Moema Gramacho, o prazo para definição de nomes para as eleições municipai está muito distante ainda, especialmente para a base do governo que tem responsabilidade com a população, que precisa trabalhar e não fazer campanha fora de hora. Para ela, quem precisa se preocupar com o nome é a oposição.
Moema ressaltou ainda que o PT municipal também abriu a discussão sobre nomes, até porque a direção nacional do partido ainda não autorizou nenhuma municipal a iniciar esse debate.
