Após a proibição da tradicional guerra de espadas no município de Cruz das Almas, a prefeitura recorreu da decisão judicial. Na terça-feira (21) houve uma reunião com o Ministério Público do Estado (MPE) na tentativa de realizar um acordo.
De acordo com informações do Tribuna da Bahia, o gestor da cidade, Orlando Santiago, informou que está tentando uma conciliação com a promotoria, argumentando que a prefeitura está fazendo de tudo para garantir a segurança da população no São João.
Ainda segundo a publicação, o promotor de Justiça Christian de Menezes considera a tradicional guerra das espadas como arma de fogo, colocando em risco as vidas das pessoas, além de destruir o patrimônio público. Na decisão judicial, não só há a proibição da guerra de espadas como também a inclusão de um mandado de busca e apreensão de todas as espadas da cidade, indiciado de três a seis anos de cadeia, além de pagamento de multa, mesmo fora do período junino
Na última segunda-feira (20), a Câmara de Vereadores da cidade aprovou um projeto de lei que reforça o regulamento de 2005, que determina o local onde os fogos serão usados, com dias e horários (dia 23, das 18h as 21h e dia 24, das 06h as 20h), além de determinar comprimento e bitola dos fogos.
