Política

Oposição cobra explicações da Embasa

Imagem Oposição cobra explicações da Embasa
Distribuição de 4 mil relógios aos funcionários pode parar no MP   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/06/2011, às 15h03   Redação Bocão News


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A distribuição de relógios entre os 4 mil funcionários da Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) levou o líder do bloco  DEM /PRP na Assembléia Legislativa, deputado Bruno Reis (PRP) a tecer novas críticas ao presidente da empresa, Abelardo Oliveira Filho, acusado pelo parlamentar de improbidade administrativa por “fazer propaganda pessoal torrando dinheiro público”.

O deputado disse que a oposição vai insistir na instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o que considera "farra com o dinheiro público". Conforme ele, como a oposição é  minoria na Assembléia e tem esbarra na dificuldade de instalar a CPI e o governo não demosntra interesse em investigar, a oposição vai denunciar ao Ministério Público Estadual (MP).

Ele lembrou que, além de presentear 4 mil funcionários da empresa com relógios, o presidente da Embasa segue gastando com patrocínios de shows e festas, ao tempo em que promove o reajuste de quase 14% na conta de água alegando dificuldades financeiras para a expansão da rede de abastecimento. “Se o governador Jaques Wagner tivesse zelo pelo dinheiro público, demitiria imediatamente o presidente da Embasa", sentencia Reis. 

Sobre a distribuição dos brindes aos seus funcionários, a assessoria da Embasa, desde 2006, o acordo coletivo de trabalho firmados entre a empresa e o sindicato contêm cláusula estabelecendo a entrega de brindes juninos e natalinos aos empregados.

Seguindo a política da economicidade, a empresa realizou licitação para aquisição de bens e serviços e distribuiu, este ano, uma cesta de São João contendo, além de itens tradicionais da festa junina, uma lembrança alusiva à data comemorativa dos seus 40 anos.

A cesta completa deste ano, conforme a empresa, custou R$ 55, um valor de 46% do limite estabelecido no acordo coletivo vigente.

Foto: Edson Ruiz // Bocão News

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