Política

MPT inicia nesta sexta-feira (8) mediações para terceirizados do estado

Publicado em 08/07/2016, às 08h54   Redação Bocão News


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Começam nesta sexta-feira (08) as mediações de urgência para funcionários terceirizados pelo estado da Bahia. A busca de acordo será coordenada por procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT). MPT e estado se reuniram ontem (07) para tratar do assunto. O objetivo é acelerar a busca de solução para impasse em relação ao rompimento de contratos em diversas secretarias do estado com empresas que prestam serviços de limpeza, vigilância e outros, oferecendo mão de obra ao governo baiano. Calcula-se em 30 mil o número de terceirizados atingidos. Só na Educação, onde o estado contrata merendeiras, faxineiras e porteiros por meio de empresas de mão de obra, o número de dispensas é de 19,8 mil. 
Novos contratos estão sendo feitos para substituir os anteriores. De agora em diante, a relação entre governo e empresas de terceirização será regido pela Lei Anticalote. O número de postos tende a cair para cerca de 17 mil, depois de feitas as rescisões e as recontratações. São 14 empresas que serviam à rede estadual de ensino e que estão com os contratos encerrados desde o dia 30 de junho. Algumas ainda não pagaram as indenizações e estão sendo convocadas para uma mediação no MPT em busca de soluções para o pagamento dos trabalhadores. 
O procurador-chefe do MPT na Bahia, Alberto Balazeiro, esteve reunido na quinta-feira (7), com os secretários da Educação, Walter Pinheiro, e da Administração, Edelvino Góes. O grupo foi recebido pelo procurador-chefe do MPT na Bahia, Alberto Balazeiro e pelos procuradores Pacífico Rocha, Rômulo Almeida e Luís Carneiro. Os representantes do Governo do Estado pediram o encontro para debater medidas para enfrentar a situação criada com o fim dos contratos atuais e o tempo necessário para que novos contratos sejam feitos de acordo com a Lei Anticalote.
Outras audiências de mediação se seguirão nos próximos dias enquanto novos pedidos também podem ser feitos pelos sindicatos, pelas empresas ou até mesmo pelo governo. Além das mediações para a solução de atrasos e falta de pagamento em contratos de terceirização no estado, há outros processos de mediação envolvendo prefeituras e órgãos federais também em andamento.

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