A estratégia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de tentar prorrogar ainda mais o processo que pode culminar na cassação de seu mandato, parece que não vai surtir efeito. Na última quinta-feira (7) ele entrou com um recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pedindo que o processo pela sua cassação seja revisto pelo Conselho de Ética. Porém, nesta sexta-feira (8) o relator do processo, deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), decidiu não aceitar o pedido do peemedebista.
O pedido de aditamento ao recurso foi entregue horas após ele anunciar sua renúncia à presidência da Câmara, com o argumento de que o caso deveria ser revisado pelo Conselho de Ética, uma vez que agora não é mais presidente.
No requerimento de aditamento entregue à CCJ, Cunha justifica que "um dos motivos determinantes" que levaram à aprovação de um parecer pela sua cassação foi o fato de que exercia o cargo de presidente e, diante da renúncia, o caso deveria ser reexaminado pelo colegiado. A votação do documento foi adiada para a semana que vem.
Com informações do G1
