Os dois baianos cotados para entrar na disputa pela presidência da Câmara Federal, Antonio Imbassahy (PSDB) e José Carlo Aleluia (DEM) afirmaram ao Bocão News que não levarão a proposta adiante, antes preferem trabalhar pela pacificação da Casa e evitar desgastes maiores ao Palácio do Planalto.
Com a votação marcada para quarta-feira (13), a partir das 16h, as conversas em Brasília não cessam, bem como as buscas de apoio do presidente interino Michel Temer. Interlocutores do Planalto, por sua vez, negam que haverá manifestação pública em favor de algum candidato.
“Eu nunca coloquei, seria mais uma entre tantas outras. Nosso trabalho é de pacificação, uma agenda para melhorar a economia do Brasil. Não pode ter agora luta pessoal e interesses partidários”, disse Imbassahy.
“Não estou disputando nem coloquei meu nome à disposição. Vamos lutar pela unidade”, observou Aleluia.
Imbassahy afirmou que não há convergência em torno de um nome e fez críticas às diversas candidaturas oriundas do mesmo partido, a exemplo do PMDB que, segundo ele, tem quatro postulantes. “Não tem lógica, isso mostra até falta de controle partidário”.
Segundo o G1, na noite desta segunda-feira (11) já haviam 12 candidaturas confirmadas, entre elas Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Heráclito Fortes (PSB-PI).
Para José Carlos Aleluia, “o mais importante não é o nome, mas o perfil”. “Tem que ser alguém que possa trazer de volta a normalidade da instituição, para que volte a ser representada com protagonismo”.
“Estamos trabalhando para escolher um bom presidente, que possa corresponder para uma agenda de bons projetos para o Brasil. Dirigir a Câmara dos Deputados é uma honraria, mas tem que ser uma honraria direcionada para servir o país”, declarou Imbassahy.
“Nós passamos aqui graves constrangimentos e devemos ter agora muita cautela, juízo, responsabilidade e serenidade para colocar a Câmara no lugar que ela merece”, completou o tucano.
Colaborou a repórter Juliana Nobre
