Política

AL-BA: Mesa Diretora pode votar nesta terça representação contra Isidório

Publicado em 09/08/2016, às 09h56   Alexandre Galvão


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A representação da bancada feminina na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) contra o deputado Pastor Sargento Isidório (PDT) deve ser apreciada nesta terça-feira (9) pela Mesa Diretora da Casa. A previsão é do presidente do Legislativo baiano, Marcelo Nilo (PSL). 
A ação, movida pelas deputadas Votaram favoráveis a líder da Bancada feminina, Luiza Maia (PT), a presidente da Comissão, Fabíola Mansur (PSB), as deputadas Neusa Cadore (PT), Maria Del Carmen (PT), Ivana Bastos (PSD) e o deputado Bira Coroa (PT), denuncia Isidório por supostamente "afrontar" os direitos humanos, quebra de decoro parlamentar e preconceito de gênero. 
Relator da queixa, o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) contraria a previsão do presidente da Casa. “Acredito que não dê tempo. A AL-BA voltou na semana passada e hoje será a primeira reunião”, afirmou, em entrevista ao Bocão News
Ainda de acordo com Menezes, ele não tem um parecer sobre o caso, mas ainda assim aposta “pessoalmente” na impunidade de Isidório. “Acho difícil que a representação seja aberta. A casa é corporativista”, afirmou. 
MUDANÇA DE PAUTA – crítico ferrenho das “práticas gays”, o deputado-canditado à prefeitura de Salvador, Pastor Sargento Isidório, disse que tem mudado seu foco de atuação. “Eu até tenho evitado tratar disso, pois agora tem saúde, educação, tem todos os políticos envolvidos em máfia”, acusou. 
Isidório, que também é integrante da Mesa, disse desconhecer a apreciação da representação hoje, mas garantiu que irá faltar à reunião “para não contaminar” o processo. “Rapaz, não estou sabendo. Vou até procurar saber, pois vou ao enterro de um PM. Se a reunião for tratar desse assunto, nem vou para não contaminar nada”, disse. 
Segundo Isidório, é difícil saber se a representação será acatada. “Cabeça de gente e AL-BA é difícil de saber. Eu estou preparado para qualquer coisa. Na minha fé, ninguém manda”, reforçou. 
A representação contra o parlamentar se arrasta desde maio deste ano na Casa. 
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