Política

Luiza Maia fala sobre divergência com governo Wagner

Imagem Luiza Maia fala sobre divergência com governo Wagner
Deputada também acirra ânimos da disputa pela prefeitura de Camaçari  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/06/2011, às 19h20   Daniel Pinto


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A deputada estadual Luiza Maia (PT) é aliada do governo na Assembleia Legislativa. Além disso, é esposa do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), cotado para suceder Jaques Wagner. Por essas e outras, o vínculo da parlamentar com o núcleo do poder estadual se torna ainda mais intenso.

Entretanto, nesta quarta (29), durante entrevista ao Se Liga Bocão, na Itapoan FM 97,5, Luiza Maia não se inibiu ao responder um ouvinte interessado em saber se ela não se envergonhava de defender um governo que intensificou o processo de privatização das estradas da Bahia.

“É ruim. Sempre lutei e vou continuar lutando contra os pedágios. Neste ponto não há unidade mesmo. A cidade de Camaçari, por exemplo, está cercada. A gente tem que pagar até mesmo para sair de casa para comprar pão”, desabafou a petista.

Ao longo do programa a deputada teve que esclarecer o projeto de sua autoria que pretende impedir o poder público de contratar bandas que tenham músicas com letras degradantes ou que incitem a violência contra as mulheres. “Não é um projeto contra o pagode ou qualquer gênero musical. A intenção é proibir que qualquer grupo com canções que humilhem ou que depreciem as mulheres recebam dinheiro público para se apresentar em eventos. Não sou contra o pagodão. Aliás, sou pagodeira. Aprendi a sambar bem cedo com o meu pai. O projeto está em tramitação e tenho recebido muitas manifestações de apoio”.

Depois de enfrentar a “ira” e a desinformação dos pagodeiros, Luiza Maia ainda falou sobre a disputa pela prefeitura de Camaçari e a querela envolvendo o PT daquele município. Neste momento, mesmo sem querer, ela minimizou a influência de um “companheiro” que é senador da República. “O secretário Adelmar Delgado [queridinho de Caetano] tem o apoio de 99% das tendências do partido. Bira Coroa só tem o aval da tendência de Walter Pinheiro. Mesmo assim, é legítimo que ele pense em prévia”.

Foto: Edson Ruiz/Bocão News

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