Política

Prefeitos com a "corda no pescoço"

Imagem Prefeitos com a "corda no pescoço"
Jornal da Metrópole traz matéria com gestores prestes a perder os mandatos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/07/2011, às 17h15   Redação Bocão News


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Conceição do Jacuípe, Sátiro Dias, Presidente Tancredo Neves, São Desidério e Simões Filho. Juntas essas cidades baianas somam mais de 180 mil habitantes. Mas, o que elas têm em comum? Segundo matéria publicada nesta sexta (1), no Jornal da Metrópole, os prefeitos dos cinco municípios correm o risco de perder os mandatos por conta de ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA).

Até o momento, a única condenada em primeira instância foi a prefeita de Conceição do Jacuípe, Tânia Yoshida (PMDB). Em 2006, a Justiça determinou que a peemedebista teria que devolver a União mais de R$ 350 mil, além de perder o cargo e os direitos políticos por seis anos. A defesa da gestora entrou com recurso e a matéria aguarda julgamento. Mesmo assim, este ano, segundo a reportagem, Yoshida gastou mais de R$ 700 mil com os festejos de São João na cidade.

O caso do prefeito de Sátiro Dias, Joaquim Belarmino Cardoso Neto (PR), é bastante peculiar. Ele é acusado de usar recursos do Fundo Nacional da Saúde para contratar serviços médicos de forma irregular. Também há denúncias de gastos irregulares da ordem de R$ 145 mil do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Enquanto isso, 43,3% dos 18.964 habitantes vivem abaixo da linha da indigência.

Uma audiência da Controladoria Geral da União (CGU) mostrou que o chefe do Executivo de Tancredo Neves, Josué Paulo dos Santos Filho (PMDB), adquiriu vantagens pessoais ao usar dinheiro federal para construção do Centro de Convivência Social num bairro do município.

Já em São Desidério, o prefeito João Barbosa de Souza (PMDB), mais conhecido como Zito, responde por uso indevido de R$ 300 mil na construção de dois postos de saúde. O detalhe sórdido é que a empresa contratada, a Berço de Águas Engenharia, é de propriedade de João Neves Barbosa, primo do gestor. Ainda assim, segundo o periódico da Metrópole, o prefeito gastou mais de R$ 1 milhão nos últimos oito meses com contratações de músicos para animar festas populares.

Em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, quem dá as cartas é Eduardo Alencar (PSDB), irmão do todo poderoso vice-governador Otto Alencar. No terceiro mandato, ele é alvo de quatro ações por desvios de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef) e do Programa de Erradicaçã do Trabalho Infantil (Peti).

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