Política
Publicado em 16/09/2016, às 06h38 Redação Bocão News
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, diz que a empreteira baiana OAS guardou o acervo do ex-presidente Lula "porque não tinha outro jeito" e foi a primeira que apareceu. O representante da entidade foi denunciado pela força-tarefa da Lava-Jato na última quarta-feira (14).
Segundo informações do jornal O Globo, o petista contou que o instituto não tinha dinheiro em 2011 para providenciar um local adequado que pudesse abrigar o acervo composto por 14 contêiners com “cartas, presentes, lembranças, artesanatos e camisetas” que Lula reuniu quando esteve na Presidência da República.
"A empresa Granero (dona do espaço) pediu para fazer o contrato de locação com uma empresa que tivesse garantias. Tinha que ser uma pessoa que ganhasse um dinheiro suficiente para garantir um aluguel de R$ 21 mil", disse ao diário carioca. "Não tinha outro jeito. Quando recebi essa incumbência, pensei: para onde vou levar 14 contêineres de papel?", ponderou.
A Lava-Jato aponta Okamotto como o responsável por pedir à OAS que custeasse o armazenamento de itens do acervo pessoal de Lula, guardados no galpão de uma empresa especializada até o fim do ano passado, ao custo de R$ 1,3 milhão. Para o MPF, trata-se de valor descontado do cálculo de propina devida pela empreiteira ao PT, em função de contratos com a Petrobras.
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