Política

Lava Jato avança sobre suspeita de propina de R$ 10 milhões em terminal na BA

Publicado em 16/09/2016, às 09h21   Redação Bocão News


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Agentes da Operação Lava Jato, em Curitiba, estão debruçados sobre o contrato de construção do Terminal de Regaseifição da Bahia. Os investigadores, segundo a coluna Satélite, do jornal Correio, fazem cruzamento de dados com a Receita Federal e Banco Central para tentar descobrir o caminho de aproximadamente R$ 10 milhões que teriam sido pagos a título de propina pelo consórcio que venceu a licitação.

A obra foi citada na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Lula ao juiz federal Sérgio Moro. No documento, os procuradores dizem que o terminal integra a lista do propinoduto que abasteceu o caixa de partidos como PT e aliados entre os anos de 2004 e 2013.

As suspeitas sobre o terminal baiano da Petrobras começaram quando os investigadores perceberam que foi realizado um ajuste no preço da obra em cerca de R$ 100 milhões.  O aditivo teria sido feito com influência direta de Renato Duque, que foi diretor de Serviços da estatal. 

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