Política

Braskem pagou parte da propina de Palocci, aponta Lava Jato

Publicado em 30/09/2016, às 07h54   Redação Bocão News


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A 35ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Omertà, aponta a existência de registros de que a Braskem – petroquímica da Odebrecht, em sociedade com a Petrobrás – pagou parte das propinas destinadas ao ex-ministro Antonio Palocci, via Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. 
De acordo com o jornal Estado de São Paulo, há indícios de que um dos destinatários finais do dinheiro seria o marqueteiro do PT João Santana, responsável pelas campanhas eleitorais de Dilma Rousseff (2014 e 2010) e Luiz Inácio Lula da Silva (2006).
Ex-titular da Fazenda de Lula (entre 2003 e 2006) e ex-Casa Civil de Dilma (em 2011), Palocci teria agido em favor da Braskem em pelo menos dois momentos: em 2009, quando era deputado federal pelo PT, e em 2013, quando era consultor pela empresa Projeto.
Palocci foi detido temporariamente (por 5 dias), por ordem do juiz federal Sérgio Moro, suspeito de ter arrecadado R$ 128 milhões do Grupo Odebrecht em propinas ao PT, entre 2008 e 2013. Nesta quinta-feira (29), ele foi ouvido por cerca de 4 horas pelo delegado Filipe Hille Pace e pela procuradora da Republica Laura Tessler, da força-tarefa da Lava Jato. O ex-ministro nega irregularidades.

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