Política

Rui Costa diz que não condiciona resultado de 2016 a pleito de 2018

Publicado em 24/10/2016, às 13h45   Cíntia Kelly e Luiz Fernando Lima



Em visita para entrega de obras de abastecimento de água, saúde e agricultura familiar em Vitória da Conquista, em plena campanha de segundo turno, onde disputam Herzem Gusmão (PMDB) e Zé Raimundo(PT), o governador Rui Costa (PT) acredita que a eleição deste ano não influenciará a de 2018, quando disputará a reeleição e deverá ter como adversário o prefeito de Salvador, ACM Neto.

“São duas eleições diferentes. Ganhei em mais de 300 municípios em que a administração é da oposição e perdi alguns em que a administração é do meu partido. Então, isso, para mim, não condiciona o resultado das próximas eleições”, disse em entrevista à imprensa, na manhã desta segunda (24).

Para ele, ‘muita água’ vai passar por debaixo da ponte até o próximo pleito eleitoral. Rui se mostrou adepto do ditado que crava que a política é como nuvem. Uma hora de um jeito, instantes depois, completamente diferente. “Nem vocês jornalistas que gostam de adivinhar o futuro imaginaram que em outubro um presidente eleito em 2015 estaria preso [Eduardo Cunha comandou a Câmara dos Deputados entre 2015 e este ano] e uma presidenta eleita afastada por um golpe parlamentar. As coisas do Brasil estão muito instáveis. Só para quem acredita na ‘mãe Dinah’ para fazer previsão. As coisas vão acontecendo passo a passo”.

ECONOMIA - Diante da crise econômica e da aprovação da PEC do Teto de Gastos (241), o governador Rui Costa avisou que no início de novembro, governadores estarão reunidos em Brasília com senadores e presidente de partidos para “chamarem à racionalidade política, o bom senso e encontrar outro caminho de crescimento e união dos brasileiros”.

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