Política

Em choque com Judiciário, Renan articula indicações para o CNJ

Publicado em 28/10/2016, às 06h45   Redação Bocão News


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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tenta emplacar dois nomes no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por fiscalizar a atuação de juízes. Recentemente, o peemedebista entrou em conflito com o Judiciário depois que uma operação da Polícia Federal bateu no Senado atrás de policiais legislativos suspeitos de fazerem varreduras em residências de senadores investigados na Lava Jato. Após reclamação, a operação Métis foi suspensa.

O Congresso tem direito a indicar dois integrantes do conselho, um representando a Câmara e outro o Senado e, segundo publicação do jornal O Estado de S. Paulo, Renan tem influência em nomes que disputam as duas vagas.

Na Câmara, o nome preferido do peemedebista é a advogada Ana Luísa Marcondes, que trabalhou como sua assessora na presidência do Senado e na liderança do PMDB. 

Além de Ana Luísa, concorrem à vaga Felipe Cascaes, que já advogou para Eduardo Cunha em alguns casos e hoje é subchefe adjunto para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência, e o assessor técnico da Câmara Lucas de Castro Rivas, que auxiliou a atuação da tropa de choque que defendeu Cunha durante o processo de cassação.

Cascaes é hoje o favorito, por contar com o apoio do Palácio do Planalto. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, está conversando com deputados para tentar emplacar o nome do aliado.

No Senado, os nomes indicados podem ser levados à votação no plenário a qualquer momento. 

O outro candidato à vaga do CNJ pelo Senado é Octavio Augusto da Silva Orzari, que é advogado concursado pela Casa e trabalhou com o ex-presidente do STF Ricardo Lewandowski no Tribunal Superior Eleitoral.

Classificação Indicativa: Livre

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