O secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, afirma que o valor a ser recebido com a lei de repatriação de recursos irregulares no exterior não vai cobrir a perda que a Bahia teve, em 2016, com os repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
"A Bahia é o Estado que mais perdeu com a queda de transferência. Na divisão do FPE, a Bahia é quem tem o maior cálculo. Na melhor das hipóteses, teríamos uma entrada líquida de R$ 390 milhões com repatriação, mas já perdemos, até o dia de hoje R$ 520 milhões. Então, nem compensa com a perda que tivemos até hoje. Esse recurso não vai resolver os problemas, mitiga, mas não resolve", enfatizou Vitório ao chegar ao Palácio do Rio Branco, no Centro de Salvador, onde o governador Rui Costa assinará convênios no setor da cultura.
Para o secretário, houve equívoco ao calcular a repatriação com base em impostos apenas. Ele defende que a inclusão de multas no cálculo aumentaria a receita e equilibraria a perda dos repasses do FPE.
