Política

Ex-governador do Rio comprou 460 joias sem notas fiscais em uma grife

Publicado em 01/12/2016, às 16h22   Redação Bocão News


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O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, preso dia 17 do mês passado por fraudes em licitações e desvios de verbas, comprou 460 peças feitas para ele e sua esposa Adriana Ancelmo em dinheiro vivo na joalheria Antonio Bernardo, durante o período de 2000 a 2016, conforme a Polícia Federal (PF). 
A força-tarefa da Lava-Jato já tem em mãos todas as notas fiscais das compras que dá um total de R$ 5,7 milhões, gastos em anéis, colares, alianças, pulseiras, pingentes, cordões e pares de brinco. Ainda segundo a PF, todas as compras tiveram notas fiscais emitidas recentemente, após a prisão de Cabral. 
A ocultação das vendas na contabilidade oficial da joalheria, somado à grande quantidade de peças compradas, reforçam a suspeita da força-tarefa de que a compra de joias tenha sido uma maneira de lavar dinheiro do esquema liderado pelo ex-governador.
No documento entregue ao Ministério Público Federal (MPF) mostra que as compras eram feitas por meio de cheques emitidos para garantir a compra, que depois eram devolvidos e trocados por dinheiro em espécie. O método, para a força-tarefa, também tinha o objetivo de driblar a fiscalização da Receita Federal.

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