Política

Prefeitos baianos iniciam gestões escorregando em decisões

Publicado em 10/01/2017, às 08h23   Alexandre Galvão


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Os primeiros dias de gestão de alguns prefeitos baianos foram de erros que saltaram os olhos. Em menor ou maior escala, alguns deles “escorregaram” já nos primeiros dias à frente das prefeituras. 
Em Camaçari, Antônio Elinaldo (DEM) conseguiu romper a hegemonia do PT numa das maiores cidades do estado. Ao chegar à cadeira do prefeito, disse ter encontrado uma cidade suja. Para solucionar o caso, fez um contrato emergencial com uma empresa de um aliado político: Vitor Souto, filho do ex-governador Paulo Souto. 
Também demista, Fernando Gomes resolveu dar tons “familiares” ao seu secretariado em Itabuna. O prefeito nomeou esposa, filhos e parentes próximos para comandar pastas importantes da sua gestão. A ação chamou atenção de membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O prefeito alega que as nomeações não são irregulares. 
Em Salvador, o bem avaliado ACM Neto (DEM) começou o ano com aumento de tarifa. A medida, apesar de prevista em contrato, não foi bem comunicada e a população foi surpreendida pelo acréscimo de R$ 0,30 na passagem. 
Em Guanambi, Jairo Magalhães (PSB) conseguiu barrar a eleição quase ganha de Nilo Coelho (PSDB). Como forma de agradecimento, resolveu “entregar” a chave da cidade a Deus. A medida pode até ter agrado a alguns moradores do município, mas deixou o Ministério Público e parte do PSB “na bronca”. 
Prefeita da maior cidade comandada pelo PT na Bahia, Moema Gramacho, em Lauro de Freitas, exonerou depois de quatro dias o secretário de Educação. Sem explicar o motivo, coube ao demitido expor os motivos: problemas jurídicos. Pode voltar. 
Publicada originalmente em 09/01 às 14h23

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