Política

Targino Machado reconhece desgaste de Nilo, mas declara voto em atual presidente

Publicado em 24/01/2017, às 14h17   Luiz Fernando Lima


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A bancada de oposição ao governado Rui Costa na Assembleia Legislativa conta com 21 votos para a maioria das votações, contudo, quando o assunto é a disputa para a presidência da Casa, um dos deputados não senta à mesa para discutir: Targino Machado (PPS). Embora seja aliado do prefeito de Salvador ACM Neto, líder político do agrupamento, Targino declarou voto a Marcelo Nilo (PSL) sem consultar os colegas ou discutir estratégia como tem sido feito pelos adversários de Rui Costa.

Questionado sobre em quem votaria, Targino diz que só existe uma opção. “Tem outro candidato? Não tem!”, o próprio pergunta e responde. “Candidato à presidente precisa antes estudar a Assembleia. Fazer uma relação pessoal com a tribuna da Assembleia. Travar uma relação diária com as comissões. Ter uma relação extra-bar com os colegas deputados na defesa intransigente dos seus ideais e ideários para depois postular tal cargo”.

A crítica é direcionada ao deputado Ângelo Coronel (PSD) que também é da base do governador Rui Costa. “Candidato que desceu do céu? Que ninguém sabe de onde veio? Eu disse isso na vista e na presença dele. Retornei para Assembleia em 2011 depois de um hiato de quatro anos e nesses seis anos só tive a oportunidade de assistir Coronel na tribuna uma vez que foi justamente no dia de lançar candidatura”.

Sobre Luís Augusto, candidato do PP ao posto, Targino diz que não acredita na candidatura dele. Que se trata de “um laranja de Ângelo Coronel”. Voltando a falar sobre o Coronel, o parlamentar não mede as palavras. “Esse moço nunca leu o regimento da Casa de capa a capa. Não conhece a Casa. Como é que pode ser testemunha de algo que ele não viu?”

Sobre as conversas com os colegas de bancada, Targino diz que nenhum deles foi mais enfático para pedir que ele mudasse o voto. “As minhas posições são absolutamente claras. Ninguém tem coragem de fazer uma conversa comigo porque sabe que eu penso que político tem que ter lado e o meu lado é o da Assembleia. Por mais desgastante que seja Marcelo ir para o sexto mandato e é desgastante, pior seria a gente entregar a direção da Assembleia a aventureiro”, concluiu.

A eleição da Assembleia acontece no dia 1° de fevereiro

Classificação Indicativa: Livre

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