Política

Moisés Rocha acusa corrente liderada por Pelegrino de articular expulsão

Publicado em 01/02/2017, às 19h42   Eliezer Santos


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O vereador Moisés Rocha acusa o grupo político do PT Esquerda Democrática Popular (EDP), que tem como expoente o deputado federal Nelson Pelegrino, de ter articulado uma fraude para, em seguida, justificar sua expulsão, e também do vereador Suíca, da legenda.

“Brincamos que as iniciais ‘EDP’, na verdade, significam ‘É de Pelegrino’. Estão querendo usar a gente como instrumento [de disputa pelo comando do diretório municipal]. Não estamos fora. Vamos recorrer”, declarou em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, nesta quarta-feira (1º), na Itapoan FM.

“Se o PT quiser mudar, não pode permitir que o grupo do deputado Nelson Pelegrino fique encastelado no poder há mais de 20 anos. Fazer transformação é respeitar os princípios ideológicos, e não fazer um processo escuso”, criticou.

Os dois vereadores são acusados de terem desobedecido determinação partidária para votarem na vereadora Marta Rodrigues na eleição da presidência da Câmara de Salvador. Ambos votaram em Leo Prates (DEM).  

“É uma frase que tem dito com frequência ‘Golpe no olhos dos outros é refresco’. Houve uma fraude processual. Vamos pedir a comissão de ética para os que criaram os fatos em mentiras. Tenho provas de que nunca fomos notificados”, defendeu-se.

“Tenho respeito por Pelegrino, ele tem relação forte com o sindicato dos petroleiros. Ele poderia ter feito algo para barrar o andamento desse processo, mas não fez. O grupo que ele coordena é majoritário no diretório municipal”, completou.

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