Política

Em resposta as críticas da oposição e situação, Prates pede paciência aos edis

Publicado em 16/02/2017, às 07h50   Victor Pinto


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Prova de fogo. Essa é a palavra que resume a situação vivenciada pelo vereador Léo Prates (DEM) em sua primeira votação polêmica a frente da mesa diretora da Câmara de Salvador. O projeto de ampliação dos cargos em Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) foi o principal causador do rebuliço em Plenário. Oposição de um lado na busca pela obstrução para protelar a votação e a situação do outro querendo pressa para ver a proposição aprovada
.
No meio o fogo cruzado, Prates leu da cartilha de um presidente da base aliada do prefeito ACM Neto (DEM) e conseguiu tocar a aprovação do projeto. Contudo, foi atacado de ambos os lados: seja por conceder muito espaço para a oposição, como governistas aproveitaram, seja para ser chamada de autoritário pelos oposicionistas.
Ao final do escrutínio desta quarta-feira (15), em conversa com a imprensa, o democrata pediu paciência aos seus colegas ao comentar as duras críticas que recebeu publicamente como do vereador Suíca (PT), Trindade (PSL), Carlos Muniz (PTN), Marta Rodrigues (PT) e Aladilce Souza (PCdoB).
“Essa foi uma sessão com o maior número de questões de ordem nos últimos dois anos. E eu acatei várias quando era do meu direito. Agora eu não posso também aceitar que nós temos que arbitrar relação com oposição de governo. Nessa relação há críticas de governistas, por exemplo. Saio desagradando oposição e governo e agradando minha consciência”, disse.
LACUNAS DO REGIMENTO - Na sessão, conforme foi nota na coluna Na Sombra do Poder, outro aspecto foi encontrado: o novo regimento interno tem lacunas e discordâncias em relação à Lei Orgânica Municipal. O primeiro documento são conjuntos de normas e ações que regem o Plenário da Câmara e o segundo toda instância municipal. Questionado se isso está evidente, Prates concordou.
A previsão da presidência é colocar “a toque de caixa” a constituição Comissão de Revisão da Lei Orgância, projeto de criação de sua autoria no início do ano legislativo. Para o colegiado já existem o nomes de Edvaldo Brito (PSD), Lorena Brandão (PSC) e Alexandre Aleluia (DEM) como membros convidados.
“Eu quero até sexta nomear a comissão. Já temos alguns membros. Convidei, inclusive, a vereadora Aladilce. Gostaria que o vereador José Trindade também participasse. A comissão vai elaborar o projeto. Elaborado, vai para tramitação na CCJ e Orçamento e depois vem para plenário. Faremos tudo com tranquilidade e a previsão é a de que a gente coloque para votação até o fim do ano”, afirmou.
Outro assunto abordado do Prates em coletiva foi o de digitalização da Câmara. Indagado pelo Bocão News se o legislativo tem dotação orçamentária para efetivar a proposta, o presidente confirmou e afirmou que já havia previsão de orçamento. Não soube informar qual valor exato será gasto para instituir o voto eletrônico nas sessões e a tramitação de proposições sem a necessidade do papel. 

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