Política

Robinson Almeida sobre 'caso' Padilha: quadrilha

Publicado em 26/02/2017, às 16h44   Luiz Fernando Lima


FacebookTwitterWhatsApp

O depoimento de José Yunes, ex-assessor do presidente Michel Temer (PMDB), prestado a procuradores na última semana colocou em cheque a permanência do ministro licenciado Elizeu Padilha da Casa Civil. O deputado federal Robinson Almeida (PT) foi enfático ao afirmar que a classe média, principalmente, que bateu panelas para que uma “presidente eleita pela maioria dos votos sofresse um golpe deve estar constrangida”.

“A delação de Yunes deixa claro aquilo que já estava mais do que exposto. Tiraram uma presidente legitima por meio de golpe parlamentar para colocar uma quadrilha que se instalou no Planalto. A cada dia esta é uma realidade que infelizmente fica mais evidente, escancarada para que todos possam ver”.

O parlamentar petista acredita ainda que a nomeação do deputado federal Antonio Imbassahy para a secretaria-geral de Governo é sinal de que o PMDB não tem projeto e que está levando o representante maior da classe mais abastada do Brasil, o PSDB, para o local de decisão. “Imbassahy está para fazer o jogo sujo da governabilidade que permita a aprovação destas reformas da previdência e trabalhistas”.

Segundo Robinson, esta é a lógica daqueles que estiveram fora da órbita de poder durante o período no qual o PT governou. “Eles estão vendendo tudo que se pode imaginar. O pré-sal, a Petrobrás, as riquezas todas. Além de favorecer um grupo de empresários que prioriza a retirada de investimento nos mais pobres para favorecer aos próprios segmentos ricos”.

Robinson, no entanto, reconhece a dificuldade do partido de construir uma narrativa que desmonte o argumento de que todo o desinvestimento e venda de setores da Petrobras está atrelado ao rombo e roubos que aconteceram durante as gestões petistas na companhia.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp