Política

Deputado diz que metrô só se tornou realidade após desprendimento de Neto

Publicado em 09/03/2017, às 16h19   Redação Bocão News


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A “pauta metrô” tem sido protagonista dos discursos de deputados da base aliada do governo do Estado e da oposição. Nesta quinta-feira (9) os parlamentares oposicionistas e secretários acompanharam a reunião do prefeito ACM Neto e o ministro das Cidades, Bruno Araújo. 
O vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Pablo Barrozo (DEM) afirmou durante o encontro que o metrô de Salvador só avançou após o “desprendimento do prefeito ACM Neto, que viabilizou as obras após mais de uma década de contingenciamento feito quanto o PT governava o país”. “Nas gestões petistas, tanto no âmbito federal quanto estadual, o metrô foi reduzido de tamanho e as verbas nunca chegavam, em função da perseguição à cidade, administrada por adversários. Só houve avanço a partir de 2013, quando ACM Neto repassou para o Estado a responsabilidade pelas obras”, disse o parlamentar.
O parlamentar lembrou que a prefeitura enviou à Câmara, em 2013, a lei de número 8482, concedendo benefícios fiscais do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) relativos às obras, instalações e operação do metrô de Salvador. “Em resumo, a Prefeitura abriu mão do ISS sobre os serviços para as obras de instalação do metrô e reduziu o mesmo tributo de 5% para 2% sobre os serviços de transporte metroviário de passageiros. Além disso, cedeu ao estado a Companhia de Transporte de Salvador. Tudo isso soma R$2,5 bilhões em isenções e ativos, mais do que o próprio Estado investiu”, ressaltou.
Ainda segundo ele, a gestão municipal cedeu terrenos e exigiu contrapartidas, como a implantação da via expressa ligando o final da Avenida Paralela, sentido Centro, ao viaduto Raul Seixas, no local onde antes havia uma pista exclusiva para ônibus e a estação de transbordo do Iguatemi. “Será que se fosse o PT eles teriam tanto desprendimento? Acredito que não. Eles fariam de tudo para dificultar mirando em objetivos políticos mesquinhos, como fizeram com o BRT, que só começa a sair do papel agora porque o PT não está mais no governo federal”. 

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