Política

Em depoimento, Gabrielli diz que nunca teve conversa sobre propina com Palocci

Publicado em 14/03/2017, às 11h16   Redação Bocão News


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O ex-presidente José Sérgio Gabrielli afirmou ao G1, na manhã desta terça-feira (14), logo após a saída do depoimento em videoconferência ao juiz Sérgio Moro, que nunca teve informações de pagamento de propina da Odebrecht para o ex-ministro Antônio Palocci, para que pudesse usar a influência que tinha sobre o governo para viabilizar contratos com a empreiteira.

"Afirmei [em depoimento] que nunca tive nenhuma conversa individual com Palocci sobre qualquer situação de propina. Nunca tive. Portanto, não tenho porque afirmar nada sobre isso, porque não tenho conhecimento sobre isso", relatou.No depoimento, que durou cerca de uma hora, o ex-presidente da Petrobras disse que falou sobre contratação de sondas e também sobre a Petroquímica. "Fiz um depoimento sobre as estratégias da Petrobras sobre a construção dos estaleiros no Brasil e a expansão sobre a expansão da indústria naval brasileira", contou.

Gabrielli também disse que "em relação à Petroquímica e a Braskem, eu falei sobre a necessidade da Petrobras voltar à Petroquímica, que estava afastada, porque essa era a tendência mundial. De uma lado, aproxima o refino da Petroquímica, e do outro aumenta o capital de cada empresa", completou.

Depoimento

O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli chegou à sede da Justiça Federal, em Salvador, por volta das 9h10 desta terça-feira (14), para prestar depoimento em uma das ações penais da Operação Lava Jato. Abordado pelo G1, Gabrielli preferiu não dar entrevista antes da videoconferência com o juiz Sérgio Moro.

Acompanhado de uma assessora, o ex-presidente da Petrobras chegou de forma tranquila e se apresentou na portaria da sede da Justiça Federal. Sobre a possibilidade de entrevista após a oitiva, sinalizou de forma positiva com uma das mãos.

Nesta terça-feira, Gabrielli fala ao juiz Sérgio Moro na condição de testemunha. Ele foi arrolado no processo pelas defesas do ex-ministro Antônio Palocci, do ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht e pela defesa do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque.

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