A lista apresentada pedido de inquérito apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), em razão da delação premiada da empreiteira Odebrecht, possui seis ministros, nove parlamentares e dez governadores. Ao todo, são 83 pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos citados nas delações de executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht.
Veja abaixo o que disseram alguns dos políticos cujos nomes na lista do procurador-geral, Rodrigo Janot, foram revelados nesta quarta-feira (15):
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Edinho Silva (PT-SP), prefeito de Araraquara e tesoureiro da Campanha de Dilma de 2014: afirmou que todas as doações recebidas pela campanha foram legais.
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Sérgio Cabral (PMDB-RJ): a defesa informou que só se manifestará quando for comunicada;
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Geddel Vieira Lima (PMDB-BA): o ex-ministro não se pronunciou.
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Luiz Fernando Pezão (PMDB): o governador do Rio disse que desconhece o conteúdo do teor do pedido de Janot.
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Fernando Pimentel (PT): o governador de Minas não quis se pronunciar.
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José Carlos Aleluia (DEM-BA): deputado disse que só recebeu doações legais.
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Marco Maia (PT-RS): deputado disse que desconhece o teor das delações da Odebrecht.
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Paes Landim (PTB-PI): deputado declarou que só recebeu doações legais.
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Renan Filho (PMDB): governador disse que todas as doações foram dentro do que determina a legislação.
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Beto Richa (PSDB): governador do Paraná diz desconhecer o contexto no qual o nome foi citado e a origem dos recurso foi declarada.
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Tião Viana (PT): governador do Acre não se manifestou.
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Andres Sanchez (PT-SP): deputado disse que não há provas contra ele.
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Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA): deputado não quis se manifestar.
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Lídice da Mata (PSB-BA): "Tenho a consciência tranquila e a confiança de que tudo será esclarecido, porque os 33 anos de correção na minha vida pública falam por mim. É preciso a imediata quebra do sigilo para que não se fique à mercê de vazamentos seletivos."
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Lindbergh Farias (PT-RJ): senador disse que confia que a investigações irão esclarecer os fatos.
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Paulo Skaf (PMDB): presidente da Fiesp e ex-candidato a governador de São Paulo disse que todas as doações recebidas na campanha de 2014 foram legais e aprovadas pela Justiça.
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Marcos Pereira (PRB): ministro disse que está à disposição das autoridades.
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Eduardo Cunha (PMDB-RJ): defesa disse que as delações não têm sido amparadas em provas.
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Duarte Nogueira: prefeito disse ver com naturalidade e tranquilidade o pedido da PGR e acrescentou que as contas dele foram aprovadas.
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Anderson Dornelles: ex-assessor de Dilma Rousseff disse que nunca esteve em reunião na sede da Odebrecht, nunca solicitou ou recebeu ajuda financeira nem autorizou que outra pessoa fizesse isso em nome dele.