Política

Lista do Janot: saiba o que disseram os políticos com nomes incluídos

Publicado em 16/03/2017, às 07h14   Redação Bocão News



A lista apresentada pedido de inquérito apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), em razão da delação premiada da empreiteira Odebrecht, possui seis ministros, nove parlamentares e dez governadores. Ao todo, são 83 pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos citados nas delações de executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht.
Veja abaixo o que disseram alguns dos políticos cujos nomes na lista do procurador-geral, Rodrigo Janot, foram revelados nesta quarta-feira (15):
  •     Edinho Silva (PT-SP), prefeito de Araraquara e tesoureiro da Campanha de Dilma de 2014: afirmou que todas as doações recebidas pela campanha foram legais.
  •     Sérgio Cabral (PMDB-RJ): a defesa informou que só se manifestará quando for comunicada;
  •     Geddel Vieira Lima (PMDB-BA): o ex-ministro não se pronunciou.
  •     Luiz Fernando Pezão (PMDB): o governador do Rio disse que desconhece o conteúdo do teor do pedido de Janot.
  •     Fernando Pimentel (PT): o governador de Minas não quis se pronunciar.
  •     José Carlos Aleluia (DEM-BA): deputado disse que só recebeu doações legais.
  •     Marco Maia (PT-RS): deputado disse que desconhece o teor das delações da Odebrecht.
  •     Paes Landim (PTB-PI): deputado declarou que só recebeu doações legais.
  •     Renan Filho (PMDB): governador disse que todas as doações foram dentro do que determina a legislação.
  •     Beto Richa (PSDB): governador do Paraná diz desconhecer o contexto no qual o nome foi citado e a origem dos recurso foi declarada.
  •     Tião Viana (PT): governador do Acre não se manifestou.
  •     Andres Sanchez (PT-SP): deputado disse que não há provas contra ele.
  •     Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA): deputado não quis se manifestar.
  •     Lídice da Mata (PSB-BA): "Tenho a consciência tranquila e a confiança de que tudo será esclarecido, porque os 33 anos de correção na minha vida pública falam por mim. É preciso a imediata quebra do sigilo para que não se fique à mercê de vazamentos seletivos."
  •     Lindbergh Farias (PT-RJ): senador disse que confia que a investigações irão esclarecer os fatos.
  •     Paulo Skaf (PMDB): presidente da Fiesp e ex-candidato a governador de São Paulo disse que todas as doações recebidas na campanha de 2014 foram legais e aprovadas pela Justiça.
  •     Marcos Pereira (PRB): ministro disse que está à disposição das autoridades.
  •     Eduardo Cunha (PMDB-RJ): defesa disse que as delações não têm sido amparadas em provas.
  •     Duarte Nogueira: prefeito disse ver com naturalidade e tranquilidade o pedido da PGR e acrescentou que as contas dele foram aprovadas.
  •     Anderson Dornelles: ex-assessor de Dilma Rousseff disse que nunca esteve em reunião na sede da Odebrecht, nunca solicitou ou recebeu ajuda financeira nem autorizou que outra pessoa fizesse isso em nome dele.

Classificação Indicativa: Livre

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