Política

Em Harvard, Neto pede “comunhão de forças” para Brasil melhor

Publicado em 08/04/2017, às 16h38   Alexandre Galvão



O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), foi um dos palestrantes do Brazil Conferencer, em Harvard. Na tarde deste sábado (8), Neto – que é especulado em 2018 para a disputa do cargo de vice-presidente – pediu a “comunhão de forças de políticos de bem e empresários jovens” para um Brasil melhor. 
“Olho para o futuro do Brasil e vejo um horizonte diferenciado. É preciso conjugar esforços dos políticos de bem com empresários jovens. Tenho certeza que essa com essa comunhão de forças, vamos construir um Brasil melhor para o futuro”, afirmou. 
O demista, durante o evento, citou exemplos da sua gestão. “O sucesso de um governante passa pela capacidade de legitimar suas decisões. O plano Salvador 500 foi construído com debate em toda a cidade e nas redes”, apontou. 
O prefeito falou ainda da educação e, claro, do Carnaval de Salvador. “É possível fazer política social sem populismo. Nós, no Ideb, fomos a capital que mais subiu. (...) e, claro, eu não poderia deixar de falar do carnaval. Conseguimos multiplicar por seis o investimento do patrocínio, sem sacrificar mais o orçamento da saúde e da educação”, citou. 
Mais de cem palestrantes e moderadores deverão circular pelos corredores de Harvard e do MIT nesta sexta-feira e no sábado.
A conferência é organizada por estudantes das duas universidades e tem patrocinadores poderosos, como a Fundação Lemann e o banco BTG Pactual. Além do prefeito de Salvador, palestram a ex-presidente Dilma Roussef e o juiz federal Sérgio Moro. 
Segundo a BBC Brasil, a ex-presidente será entrevistada por Frances Hagopian, professora de estudos sobre Brasil do departamento de Governo de Harvard. A docente já disse que o impeachment "não foi golpe porque obedeceu preceitos constitucionais", mas que "remover presidentes só porque são impopulares não abre um bom precedente".
Moro conversará com outro juiz federal, o também brasileiro Erick Navarro. Em março do ano passado, quando Moro foi criticado por divulgar gravações telefônicas entre Dilma e o ex-presidente Lula, Navarro foi um dos 280 magistrados a assinarem uma carta de apoio ao juiz.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp