O ministro do STF, Gilmar Mendes, negou estender a Eike Batista a liminar que deferiu em favor de Flávio Godinho, executivo do grupo EBX, holding do empresário. Mendes disse que a situação entre os dois não era a mesma.
"Eike Fuhrken Batista é apontado como o mandatário dos supostos atos de corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução executados por Flávio Godinho. Isso indica não apenas maior culpabilidade, mas também perigo maior de reiteração em crimes e atos contrários ao desenvolvimento da instrução", argumentou em seu despacho.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro também disse que há suspeita de que Eike reiterou "atos de corrupção e lavagem de dinheiro, ao contrário de Flávio Godinho, supostamente envolvido em um único ato" e que há indícios da participação de Eike em uma organização criminosa.
No último dia 5, Gilmar Mendes suspendeu a prisão de preventiva de Godinho. Ele e Eike foram presos em janeiro, na Operação Eficiência.