Política

Odebrecht subornou para ter documentos sigilosos do governo e da Câmara

Publicado em 24/04/2017, às 14h27   Redação Bocão News



Funcionários da Odebrecht confirmaram através de delação premiada pela Lava Jato que a empresa subornou empregados do governo federal e da Câmara dos Deputados para ter acessos a documento sigilosos que favoreceram o grupo.

O  esquema funcionava em pelo menos dois órgãos do governo: o Cofig (Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações) e a Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligada ao Ministério da Indústria e Comércio Exterior.

Segundo o delator, Antônio de Castro Almeida, o servidor Flávio Dolabella repassava atas de reuniões do Cofig, o que ajudava a empreiteira a se preparar para conseguir financiamento de obras no exterior.

Além disso,  na Camex, a secretária-executiva Lytha Spíndola agilizava os projetos de interesse da Petrobras, Ela teria recebido US$ 100 mil apenas em 2010.

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